Rita

Sou a Rita, Mulher, Mãe, Esposa. Aprendiz da vida e das pessoas que comigo se cruzam. Mulher dos 7 ofícios, em busca da concretização dos meus sonhos.

Desde pequena que gosto de me expressar criativamente com as mãos. No Natal, fazia pequenos bonecos com rolos de papel, restos de tecido e lã, para oferecer aos meus avós.

Sou licenciada em Direito, mas trabalhei sobretudo com crianças, dando aulas de Oficina de Artes, onde coloquei ao serviço esta expressão criativa.

No colo da minha avó paterna, aprendi os primeiros pontos de crochet e teci umas pegas, para não queimar as mãos nos tachos.

Este conhecimento, guardei-o no coração e o seu ressurgir levou-me a pegar na agulha e começar a tecer xailes, “como se não houvesse amanhã”!😅

Com o tempo, percebi que não é só um Xaile, é um momento de conexão comigo mesma e de tranquilidade, em que o coração bate em uníssono com os movimentos da agulha e a peça vai sendo tecida com a alma e o amor, que a minha avó me transmitia.

Desejo que, quando tiveres o teu Miss Xai, sintas também este Amor e a Alma com que é feito.

Catarina

Chamo-me Catarina e entrelaço memórias — em crochet e tricot.

Nasci em Lisboa e vivo há catorze anos na cidade do Luxemburgo. Sou casada, mãe de dois adolescentes e eterna aprendiz na arte de criar com as mãos.

Aprendi crochet e tricot ainda em pequena, guiada pela minha mãe e pela minha avó — mulheres sábias que me ensinaram que, entre fios e pontos, também se tecem afetos.

A vida levou-me por outros caminhos e, durante muito tempo, o crochet e o tricot ficaram esquecidos.

Até que, já a viver fora de Portugal e numa nova fase da vida, com filhos nos braços, voltei a pegar nas agulhas. Queria aquecê-los com gorros e cachecóis, mas acabei também por me reencontrar. Desde então, nunca mais parei.

Foi assim que redescobri a magia de transformar fios em peças únicas: xailes que abraçam, bonecos que guardam histórias e texturas que despertam memórias.

O crochet e o tricot são a minha terapia diária: no ritmo das agulhas, encontro a calma, treino a paciência e cultivo a resiliência.

Sou viciada em xailes e echarpes. Adoro ler, viajar e deixar pelo caminho os meus “pingamores” — corações de crochet que deixo por onde passo.

Se cada peça conta uma história, espero que a próxima possa fazer parte da tua.